TAVARESFALATUDO
Não poderia deixar passar em branco mais um depoimento mentiroso de um "COMUNISTA DEMOCRATA "( no Brasil conseguimos juntar as duas ideologias, há,há,há,) .
TENDÊNCIAS/DEBATES
FOLHA DE S. PAULO - 27/05/2011- Página A3
O delírio de Persio Arida
CARLOS ALBERTO BRILHANTE USTRA
Muitas das "lembranças", sem datas, sem nomes, não correspondem à verdade sobre o período, em 1970, em que esteve preso no DOI
Em artigo publicado na revista "Piauí" de abril, intitulado "Rakudianai", Persio Arida "lembra-se", depois de 40 anos, de passagens do período em que esteve preso no DOI (Destacamento de Operações de Informações) de São Paulo por sua militância na VAR-Palmares.
Muitas dessas "lembranças", sem datas, sem nomes, não correspondem à verdade.
Persio Arida foi preso no dia 24 de setembro de 1970, e eu assumi o comando do DOI cinco dias depois. Tenho, portanto, o dever de afirmar que seus delírios são gritantes. Ele escreve: "Fiquei preso por vários meses". Provo que foram 42 dias.
Afirma que era servido um sopão no pátio. A comida vinha da Polícia do Exército e era igual à nossa. Os presos comiam nas celas.
Conta que esteve com Bacuri, tomando banho de sol no pátio. O guerrilheiro foi preso no Rio de Janeiro pelo delegado Sérgio Fernando Paranhos Fleury. Se esteve no DOI, jamais manteria contato com esses jovens.
Cita que assistiu, no pátio, a uma palestra feita pelo guerrilheiro Massafumi Yoshinaga, o que não aconteceu. Lembra a hilariante "campana" feita no seu "aparelho", com agentes da Oban (Operação Bandeirante), os pontos que cobriu em São Paulo, que assistiu a palestras, enfim, que seguiu a rotina de vários dias no DOI.
É inacreditável a história das esfirras que seu pai lhe mandava por meio de um guarda da Polícia Militar subornado por ele. Num rasgo de honestidade, diz que, durante o tempo que passou no DOI-SP, não sofreu nenhum tipo de tortura, mas omite que prestei um depoimento à Justiça Militar em que pedi a sua absolvição e a de outros jovens.
Ao longo de 27 páginas de situações imaginárias, fictícias e delirantes, narra a sua transferência para o DOI do Rio, local para onde eu o teria enviado. Afirma que lá, onde ficou três semanas, foi barbaramente torturado. Eu contesto isso e posso afirmar, com datas, documentos e nomes retirados do processo 2.889, arquivado no Superior Tribunal Militar, que, no meu comando, essa viagem nunca existiu.
Vinte e um dias depois de sua prisão -sendo 17 dias sob a minha responsabilidade como comandante-, em 15 de outubro de 1970, foi enviado do DOI-SP ao Dops (Departamento de Ordem Política e Social) para seguir os trâmites legais. Ali permaneceu e, em 3 de novembro, foi ouvido pelo delegado de polícia Edsel Magnotti.
Como era menor de 21 anos, seu curador, escolhido por ele, foi o advogado Benedicto Muccim. No depoimento, confirmou a atividade subversiva, mas retratou-se em juízo. Foi restituído ao DOI-SP e posto em liberdade por ordem do general chefe do Estado-Maior do 2º Exército para responder ao processo. O documento está assinado pelo chefe da 2ª Seção do 2º Exército, coronel Erar de Campos Vasconcelos, com data de 5 de novembro.
Foi denunciado por infração ao artigo 43 do decreto-lei 898 da Lei de Segurança Nacional pelo relator Oscar do Prado Queiroz, do Ministério Público Militar.
Processado e julgado, foi absolvido por requerimento do MPM. Na sentença 1.712/ 71, lê-se: "Disse o doutor procurador, em suas alegações ao opinar pela absolvição de Persio Arida, "que foi mais um garoto estúpido nas mãos de péssimos elementos". Tendo em vista a análise lógica da prova produzida, podemos acrescentar: é também mentiroso."
Os dados, as datas, os nomes e os ofícios foram retirados do processo originário 526/71, da 1ª Auditoria da 2ª Circunscrição Judiciária Militar, arquivado no STM (Superior Tribunal Militar). Mais detalhes sobre o assunto podem ser encontrados no site averdadesufocada.com.
CARLOS ALBERTO BRILHANTE USTRA, coronel reformado do Exército, foi comandante do DOI-Codi de 29.set.1970 a 23.jan.1974 e é autor dos livros "Rompendo o Silêncio" (1987) e "A Verdade Sufocada" (2006).
Persio Arida , Ocupou a presidência do Banco Central do Brasil em 1995; a carreira pública abriu portas para uma sociedade com o banqueiro Daniel Dantas no Banco Opportunity -- mas após alguns anos deixou a instituição. Publicou junto com José Márcio Rego e outros o livro "História do Pensamento Econômico como Teoria e Retórica".
Foi um dos diretores Opportunity Fund, ao lado de Daniel Dantas e Verônica Dantas na versão de 1998 do Private Placement Memorandum(que foi arquivado na CVM e lá pode ser consultado) daquele fundo internacional.
Persio Arida ,
O economista Pérsio Arida, ex-presidente do Banco Central (BC) no governo Fernando Henrique Cardoso, está entre os indiciados pela Polícia Federal (PF) na Operação Satiagraha. Diretor do Opportunity Asset Management entre agosto de 1996 e março de 1999, Arida foi enquadrado por suposta evasão de divisas, quadrilha e gestão fraudulenta.
Persio Arida ,
O empresário e apresentador Silvio Santos está nestes momentos concluindo a venda, por 450 milhões de reais, do Banco PanAmericano para o grupo BTG Pactual, liderado pelo empresário André Esteves, que tem o ex-presidente do Banco Central Persio Arida entre seus diretores e sofreu em 2010 forte injeção de dinheiro, em dólares, dos Fundos Soberanos — institituições que investem as reservas em moeda forte dos países — dos governos da China e de Cingapura
Persio Arida, Banqueiro dos PTralhas .
SEMPRE PEÇO AOS COMPANHEIROS "COMUNISTAS e DEMOCRATAS " , QUE ME APONTE UM, EU DISSE UM MILITAR QUE TENHA FICADO RICO COM A"DITADURA" NO BRASIL .
- Esqueceram de avisar ao Persio Arida , que o Coronel Ustra , ainda vive .
SE LIGA BRASIL
POLÍTICO BOM É POLÍTICO PRESO
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