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quinta-feira, dezembro 26, 2013

De Mario Garnero a Romeu Tuma Junior , o ''BARBA '' ESTÁ PRESENTE .



O que é Cultura:


Cultura significa cultivar, e vem do latim colere. Genericamente a cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade como membro dela que é.


O que é Educação:

No seu sentido mais amplo, educação significa o meio em que os hábitos, costumes e valores de uma comunidade são transferidos de uma geração para a geração seguinte. A educação vai se desenvolvendo através de situações presenciadas e experiências vividas por cada indivíduo ao longo da sua vida.



   Samos um país que temos CULTURA e EDUCAÇÃO ?

  Durante muitos anos tive uma grande dificuldade em comprar meus livros ,meu dinheiro sempre curto , o que fazia eu recorrer as LOJAS DE SEBOS para comprar os livros  que cabiam no meu bolso .
   Esse tipo de compra eu costumo fazer ainda hoje procurando raridades da nossa poesia , mas os livros que nos enche de informações quando compramos nessas lojas estão vencidos ao menos uns 10 anos . 
   O livro ''JOGO DURO '' de Mario Garnero nos mostra isso .   Em 1988 Mario Garnero publicou o livro  ''JOGO DURO'' em que alguns trechos do seu livro ele coloca em duvida a acensão do metalúrgico  Luiz Incio da Silva à frente do SINDICATO DOS METALÚRGICOS de São Paulo .  Eu particularmente não tinha conhecimento desse livro de Garnero , foram preciso 25 anos depois de sua publicação .  O nosso conhecimento é limitado ,grande parte da nossa imprensa não divulga comprometida em esconder os fatos .
  Estamos assistindo a repetição de 25 anos atras  na publicação do livro 'ASSASSINATO de REPUTAÇÕES '' de Romeu Tuma Junior . A grande diferença de hoje e 1988 é que agora temos centenas de BLOGUEIROS INDEPENDENTES e LIVRES   que não estão comprometidos com governos . Procuram transmitir informações através das suas postagens  , permitindo para nós leitores a atualização do CONHECIMENTO  .  Apenas uma revista deu espaço para esse livro de Tuma Junior ; A REVISTA VEJA .
   A imprensa brasileira ,OAB ,Promotoria Publica Federal, Policia Federal, Ministério da Justiça , políticos de OPOSIÇÃO (?) e a  tal COMISSÃO da VERDADE  continua em silencio ,  apostam no esquecimento das denuncias de Tuma Junior contra o ex-presidente e ''chefe'' da maior organização criminosa do Brasil '' OS PTRALHAS'' Luis Inácio da Silva LULA . 
 A dificuldade também se dá em encontrar o livro que já está na sua segunda edição . 
     COMO CHEGOU NA SEGUNDA EDIÇÃO E NÃO ENCONTRAMOS A PRIMEIRA NAS LIVRARIAS ? 
 Manipular e esconder o CONHECIMENTO faz parte da CULTURA BRASILEIRA . 
  A EDUCAÇÃO seque o mesmo rumo , a nova geração está aprendendo a cultuar ASSASSINOS QUE SE DIZEM DEMOCRATAS ,MAS ASSALTAM OS COFRES DA NAÇÃO .   
    
  PRECISAMOS TER CONHECIMENTO , PRECISAMOS ACREDITAR QUE NÓS APENAS NÓS TRABALHADORES , PODEMOS MUDAR O RUMO DO NOSSO QUERIDO BRASIL . 





Extraído do livro JOGO-DURO de Mario Garnero
Eu me vi obrigado, no final do ano passado, a enviar um bilhetinho pessoal a um velho conhecido, dos tempos das jornadas sindicais do ABC…..
…Sentei e escrevi: Lula….achei que tinha suficiente intimidade para chamá-lo assim, embora, no envelope, dirigido ao Congresso Nacional, em Brasília, eu tenha endereçado, solenemente: A Sua Excelência, Luiz Ignácio Lula da Silva, Espero que o portador o tenha reconhecido por trás daquelas barbas.
No bilhete, tentei recordar ao constituinte mais votado de São Paulo duas ou três coisas do passado, que dizem respeito ao mais ativo líder metalúrgico de São Bernardo: ele próprio, o Lula. Não sei como o nobre parlamentar, investido de novas preocupações, anda de memória. Não custa, portanto, lembrar-lhe. É uma preocupação justificável, pois o grande líder da esquerda brasileira costuma se esquecer, por exemplo, de que esteve recebendo lições de sindicalismo da Johns Hopkins University, nos Estados Unidos, ali por 1972, 1973, como vim a saber lá, um dia. Na universidade americana, até hoje, todos se lembram de um certo Lula com enorme carinho”.
“Além dos fatos que passarei a narrar, sinto-me no direito de externar minha estranheza quanto à facilidade com que se procedeu a ascensão irresistível de Lula, nos anos 70, época em que outros adversários do governo, às vezes muito mais inofensivos, foram tratados com impiedade. Lula, não ” foi em frente, progrediu. Longe de mim querer acusá-lo de ser o cabo Anselmo do ABC, mesmo porque, ao contrário do que ocorre com o próprio Lula, eu só acuso com as devidas provas. Só me reservo o direito de achar estranho.
Lembro-me do primeiro Lula, lá por 1976, sendo apresentado por seu patrão, Paulo Villares, ao Werner Jessen, da Mercedes-Benz, e, de repente, eis que aparece o tal Lula á frente da primeira greve que houve na indústria automobilística durante o regime militar, ele que até então era apenas o amigo do Paulo Villares, seu patrão. Recordo-me de a imprensa cobrir o Lula de elogio, estimulando-o, no momento em que a distensão apenas começava, e de um episódio que é capaz de deixar qualquer um, mesmo os desatentos, com o pé atrás.
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Foi em 1978, início do mês de maio. Os metalúrgicos tinham cruzado os braços, a indústria automobilística estava parada e nós, em Brasília, em nome da ANFAVEA, conversando com o governo sobre o que fazer. Era manhã de domingo e estive com o ministro Mário Henrique Simonsen. Ele estivera com o presidente Geisel, que recomendou moderação: tentar negociar com os grevistas, sem alarido. Imagine: era um passo que nenhum governo militar jamais dera, o da negociação com operários em greve. Geisel devia ter alguma coisa a mais na cabeça. Ele e, tenho certeza, o ministro Golbery.
Simonsen apenas comentou, de passagem, que Geisel tinha recomendado que Lula não falasse naquela noite na televisão, como estava programado. Ele era o convidado do programa VOX POPOLI, que ia ao ar na Tv Cultura ” o canal semi-oficial do Governo de São Paulo. Seria uma situação melindrosa. “Nem ele, nem ninguém mais que fale em greve”, ordenou Geisel
Saí de Brasília naquela manhã mesmo, reconfortado pela notícia de que ao governo interessava negociar. Desci no Rio com as malas e me preparei para embarcar naquela noite para uma longa viagem de negócios que começava nos Estados Unidos e terminava no Japão. Saí de Brasília também com a informação de que Lula não ia ar naquela noite.
Mas foi, e, no auge da conflagração grevista, disse o que queria dizer, numa televisão sustentada pelo governo estadual. Fiquei sabendo da surpreendente reviravolta da história num telefonema que dei dos Estados Unidos, no seguinte. Senti, ali, o dedo do general Golbery. Mais tarde, tive condições de reconstituir melhor o episódio e apurei que Lula só foi ao ar naquele domingo porque no vai-não-vai que precedeu o programa, até uma hora e meia antes do horário, prevaleceu a opinião do Golbery, que achava importante, por alguma razão, que Lula aparecesse no vídeo. O general Dilermando Monteiro, comandante do II Exército, aceitou a argumentação, e o governador Paulo Egydio Martins, instrumentado pelo Planalto, deu o nihil obstat final ao VOX POPOLI.
Lula foi a peça sindical na estratégia de distensão tramada pelo Golbery ” o que não sei dizer é se Lula sabia ou não sabia que estava desempenhando esse papel. Só isso pode explicar que, naquele mesmo ano, o governo Geisel tenha cassado o deputado Alencar Furtado, que falou uma ou outra besteira, e uns políticos inofensivos de Santos, e tenha poupado o Lula, que levantava a massa em São Bernardo. É provável que, no ABC, o governo quisesse experimentar, de fato, a distensão. Lula fez a sua parte.
Mais tarde, ele chegou a ser preso, julgado pelo Supremo Tribunal Federal, enfrentou ameaça de helicópteros do Exército voando rasantes sobre o Estádio de Vila Euclides, mas tenho um outro testemunho pessoal que demonstra tratamento respeitoso, eu diria quase especial, conferido pelo governo Geisel ao Lula ” por governo Geisel eu entendo, particularmente, o general Golbery”.


 Em mais um trecho do livro Garnero apresenta mais uma duvida ; Lula foi a peça sindical na estratégia de distensão tramada pelo Golbery – o que não sei dizer é se Lula sabia ou não sabia que estava desempenhando esse papel. Só isso pode explicar que, naquele mesmo ano, o governo Geisel tenha cassado o deputado Alencar Furtado, que falou uma ou outra besteira, e uns políticos inofensivos de Santos, e tenha poupado o Lula, que levantava a massa em São Bernardo. É provável que, no ABC, o governo quisesse experimentar, de fato, a distensão. Lula fez a sua parte.






     Dora Kramer 
fragmento de artigo publicado no Jornal do Brasil, 18 de agosto de 2004:
“O sindicalista Lula – ao contrário do que parece - não se absteve de estudar. Há relatos – nunca desmentidos – de sua preparação em cursos de AFL CIO, as centrais sindicais norte-americanas, quintessência do peleguismo e do anti-esquerdismo em geral e na John Hopkins University, em Baltimore, Estados Unidos (em 1972 ou 73), onde teria feito um curso de liderança sindical, desenhado sob medida para parecer de esquerda, apenas parecer, mas servir ao sistema dominante. Merece um doutorado honoris causa, ou seria horroris causa?  E, além disso, já como diretor do sindicato dos Metalúrgicos, cursou o Instituto Interamericano para o Sindicalismo Livre, (Iadesil), sustentado pela CIA e passou a adotar sua própria “agenda”, livrando-se do próprio irmão, o Frei Chico, quadro do Partido Comunista.”




Extraído do livro ASSASSINATOS DE REPUTAÇÕES - de Romeu Tuma Junior 
O senhor afirma no livro que o ex-presidente Lula foi informante da ditadura. É uma acusação muito grave.
Não considero uma acusação. Quero deixar isso bem claro. O que conto no livro é o que vivi no Dops. Eu era investigador subordinado ao meu pai e vivi tudo isso. Eu e o Lula vivemos juntos esse momento. Ninguém me contou. Eu vi o Lula dormir no sofá da sala do meu pai. Presenciei tudo. Conto esses fatos agora até para demonstrar que a confiança que o presidente tinha em mim no governo, quando me nomeou secretário nacional de Justiça, não vinha do nada. Era de muito tempo. 0 Lula era informante do meu pai no Dops (veja o quadro ao lado).
O senhor tem provas disso?
Não excluo a possibilidade de algum relatório do Dops da época registrar informações atribuídas a um certo informante de codinome Barba.
(…)





   As provas existem segundo afirma o Delegado de Policia Federal Romeu Tuma Junior , mas não interessa a esse governo investiga-las . Quanto a nossa OPOSIÇÃO (?) essa faz o de sempre , FICA MUDA .
  OU SÃO CÚMPLICES ? 


  BRASIL UM PAÍS GOVERNADO POR CORRUPTO






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