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terça-feira, junho 30, 2009
NOTAS RAPIDAS ----- TAVARES-FALATUDO
domingo, junho 28, 2009
PEDOFILIA É CRIME?
Pedofilia é crime ? O Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso não acha,em uma decisão polémica o Tribunal de Justiça liberou o Estado de Mato Grosso para a pratica de pedofilia em sua jurisdição , fazer programa com adolescente deste que não seja o primeiro pooode. A promotoria do Estado foi a loucura, pediu revisão ao Superior Tribunal de Justiça, qual foi a surpresa? Os acusados foram condenados apenas por terem tirado fotos. É nojento , para todos nos que tentamos acreditar na justiça e ver juízes de um tribunal desafiar a nossa sociedade, colocar o ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE no lixo e nem uma autoridade sai em defesa dessas adolescentes. Sabemos pela imprensa que as duas receberam dinheiro , é o que consta nos autos e que faziam programa a algum tempo, ai eu pergunto; Onde estavam as autoridades competente ? Eu lhes digo, em todo o Brasil são poucos que procuram com muita luta tentar dar para esses jovens e crianças dignidade, muitas vezes crianças levadas por seus próprios pais pára a prostituisão, ou iniciadas por adultos que fingem ser seus amigos. Cabe a esta corte proteger as nossas crianças, não dessa forma abrindo precedentes como este, mais garantindo as instituições que protege os menores, ter repassados os recursos que lhe são destinado, colocando ordem e não deixar que governantes pilantras desviem esses recursos para obras que disem ser sociais, pura mentira. Obs: Quem eram esses dois pedófilos que tem a proteção do Tribunal de Justiça do Mato Grosso, podem me dizer?
O tiro da urubóloga saiu pela culatra
24/junho/2009 12:32
Deu no Azenha:
Eduardo Guimarães flagra Leitão com a “boca na botija”
Atualizado em 24 de junho de 2009 às 11:32 | Publicado em 23 de junho de 2009 às 13:49
Denúncia
Míriam Leitão mente no “Bom Dia Brasil
por Eduardo Guimarães, no Cidadania
No vídeo acima, comentário de Miriam Leitão sobre a criação de 131 mil empregos em maio último – os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O comentário foi feito na edição desta terça-feira do “Bom Dia Brasil”.
Segundo Leitão, estamos mal. Ela opina que deveríamos ter criado 190 mil empregos no mês passado, segundo a média dos últimos dez anos para o mês de maio. Ou seja, a analista econômica global pega todos os meses de maio de 1999 até hoje e divide por dez.
Faltou informar que, se a média for calculada só durante o governo Lula, será muito maior, e que se for calculada só no segundo mandato de FHC, será muito menor do que 190 mil empregos. Vejam:
FHC
Maio de 1999 – 97.182
Maio de 2000 – 162.837
Maio de 2001 – 161.898
Maio de 2002 – 155.813
LULA
Maio de 2003 – 140.313
Maio de 2004 – 291.822
Maio de 2005 – 212.450
Maio de 2006 – 198.837
Maio de 2007 – 212.217
Maio de 2008 – 202.984
Maio de 2009 – 131.557
Conclui-se, então, o seguinte: a média de empregos criados no mês de maio durante o segundo mandato de FHC, foi de 122.432 empregos, e durante o primeiro mandato de Lula, foi de 210.855 empregos.
Estamos falando quase do dobro de empregos do segundo mandato do tucano para o primeiro mandato do petista. Ou seja: ao misturar o fim do governo FHC com o governo Lula, Leitão faz parecer que a forte criação de empregos que se vê no Brasil desde 2003 começou na era tucana.
Mas a questão nem é essa. O grande problema (para usar um termo leve) da fala de Leitão na tevê é que ela mentiu descaradamente ao dizer o seguinte:
E, ao todo, desde a crise, o Brasil perdeu 800 mil empregos nos primeiros três meses, até janeiro, e criou 180 mil nos últimos quatro meses.
Miriam Leitão mente. Nos últimos quatro meses, o Brasil não criou 180 mil empregos coisa nenhuma. Criou 281.754, ou seja, cerca de cem mil empregos a mais do que disse a analista econômica da Globo. Vejam os números do Caged de fevereiro para cá:
Fevereiro de 2009 – 9.179
Março de 2009 – 34.818
Abril de 2009 – 106.200
Maio de 2009 – 131.557
Leitão mentiu para milhões de telespectadores. Não dá nem para dizer que foi um engano. Eu que não sou nem jornalista, nem economista, nem apresentador de tevê, soube que o número de 180 mil empregos de fevereiro a maio era mentira assim que ela o proferiu.
Como se vê, está valendo até mentir para o público na tentativa estúpida de fazê-lo acreditar que o Brasil não está dando um show de competência diante do mundo em meio à maior crise econômica dos últimos oitenta anos. Para mim, isso é desespero de causa.
Se quiser ir ao blog de Leitão para protestar, clique aqui
Leitão se retrata
Miriam Leitão pôs a seguinte nota em seu blog:
Alguns leitores comentaram que existe um equívoco nos dados de geração de empregos referentes aos últimos quatro meses. E eles têm razão. Foram gerados cerca de 280 mil postos nesse período, e não 180 mil. O número de 180 mil refere-se à geração de empregos nos cinco meses, o que desconta uma queda de 100 mil em janeiro. Fica aqui a correção.
Ela se retratou depois de ter sido desmascarada aqui. Bem, mas e como ficam os milhões de telespectadores que ela desinformou na Globo hoje pela manhã? Será que na próxima edição do “Bom Dia Brasil” ela irá reparar o “engano”? E como é possível uma “sumidade” como Leitão se enganar dessa forma se eu, um simples comerciante, pude detectar a farsa no exato momento em que foi proferida?
Para ir ao Cidadania, clique aqui
Publicado por admin · Canal: Economia
sábado, junho 27, 2009
CHEGARAM AS PÉROLAS DO ENEM .....
DIVIRTAM-SE OU CHOREM. *
* 'O sero mano tem uma missão...'*
(A minha, por exemplo, é ter que ler isso!)
* 'O Euninho já provocou secas e enchentes calamitosas. .'*
(Levei uns minutos para identificar o El Niño...)
* 'O problema ainda é maior se tratando da camada Diozanio!'*
(Eu não sabia que a camada tinha esse nome bonito)
* 'A situação tende a piorar: o madereiros da Amazônia destroem a **Mata
Atlântica** da região.'*
(E além de tudo, viajam pra caramba, hein?)
*Não preserve apenas o meio ambiente e sim todo ele.'*
(Faz sentido)
*'O grande problema do Rio Amazonas é a pesca dos peixes'*
(Achei que fosse a pesca dos pássaros.)
*'É um problema de muita gravidez.'*
(Com certeza...se seu pai usasse camisinha, não leríamos isso!)
*'A AIDS é transmitida pelo mosquito AIDES EGIPSIO.'*
(Sem comentário)
* 'Já está muito de difíciu de achar os pandas na Amazônia'*
(Que pena. Também ursos e elefantes sumiram de lá)
* 'A natureza brasileira tem 500 anos e já esta quase se acabando'*
(Foi trazida nas caravelas, certo ?)
* 'O cerumano no mesmo tempo que constrói, também destroi, pois nos
temos
que nos unir para realizarmos parcerias juntos.'*
(Não conte comigo)
* 'Na verdade, nem todo desmatamento é tão ruim. Por exemplo, o do Aeds
Egipte seria um bom beneficácio **para o Brasil'*
(Vamos trocar as fumaças pelas moto-serras)
*... menos desmatamentos, mais florestas arborizadas. '*
(Concordo! De florestas não arborizadas, basta o Saara!)
* 'Isso tudo é devido ao raios ultra-violentos que recebemos todo dia.'
*
(Meu Deus... Haja pára-raio!)
* 'Tudo isso colaborou com a estinção do micro-leão dourado.'*
(Quem teria sido o fabricante? Compaq ? Apple? IBM?)
* 'Imaginem a bandeira do Brasil. O azul representa o céu , o verde
representa as matas, e o amarelo o ouro. O ouro já foi roubado e as
matas
estão quase se indo. No dia em que roubarem nosso céu, ficaremos sem
bandeira..'*
(Caraca! Ainda bem que temos aquela faixinha onde está escrito 'Ordem e
Progresso'..)
* '... são formados pelas bacias esferográficas. '*
(Imaginem as bacias da BIC.)
* 'Eu concordo em gênero e número igual.'*
(Eu discordo!)
* 'Precisa-se começar uma reciclagem mental dos humanos, fazer uma
verdadeira lavagem celebral em relação ao desmatamento, poluição e
depredação de si próprio.'*
(Putz, que droga é essa?)
*'O serigueiro tira borracha das árvores, mas não nunca derrubam as
seringas.*
(Esse deve ter tomado uma na veia)
*'Vamos deixar de sermos egoistas e pensarmos um pouco mais em nos
mesmos.'*
(Que maravilha!)
Leila Ferreira de Salles
quinta-feira, junho 25, 2009
EU QUERO A CABEÇA DO SARNEY
sarney, o homem incomum
Brasília, eu vi
25/06/2009 11:35:28
Leandro FortesHá anos, nem me lembro mais quantos, os principais colunistas e repórteres de política do Brasil, sobretudo os de Brasília, reputam ao senador José Sarney uma aura divinal de grande articulador político, uma espécie de gênio da raça dotado do dom da ponderação, da mediação e do diálogo. Na selva de preservação de fontes que é o Congresso Nacional, estabeleceu-se entre os repórteres ali lotados que gente como Sarney – ou como Antonio Carlos Magalhães, em tempos não tão idos – não precisa ser olhada pelas raízes, mas apenas pelas folhagens. Esse expediente é, no fim das contas, a razão desse descolamento absurdo do jornalismo brasiliense da realidade política brasileira e, ato contínuo, da desenvoltura criminosa com que deputados e senadores passeiam por certos setores da mídia.
Olhassem Sarney como ele é, um coronel arcaico, chefe de um clã político que há quatro décadas domina a ferro e fogo o Maranhão, estado mais miserável da nação, os jornalistas brasileiros poderiam inaugurar um novo tipo de cobertura política no Brasil. Começariam por ignorar as mentiras do senador (maranhense, mas eleito pelo Amapá), o que reduziria a exposição de Sarney em mais de 90% no noticiário nacional. No Maranhão, a família Sarney montou um feudo de cores patéticas por onde desfilam parentes e aliados assentados em cargos públicos, cada qual com uma cópia da chave do tesouro estadual, ao qual recorrem com constância e avidez. O aparato de segurança é utilizado para perseguir a população pobre e, não raras vezes, para trucidar opositores. A influência política de Sarney foi forte o bastante para garantir a derrubada do governador Jackson Lago, no início do ano, para que a filha, Roseana, fosse reentronizada no cargo que, por direito, imaginam os Sarney, cabem a eles, os donatários do lugar.
José Sarney é uma vergonha para o Brasil desde sempre. Desde antes da Nova República, quando era um político subordinado à ditadura militar e um representante mais do que típico da elite brasileira eleita pelos generais para arruinar o projeto de nação – rico e popular – que se anunciava nos anos 1960. Conservador, patrimonialista e cheio dessa falsa erudição tão típica aos escritores de quinta, José Sarney foi o último pesadelo coletivo a nós impingido pela ditadura, a mesma que ele, Sarney, vergonhosamente abandonou e renegou quando dela não podia mais se locupletar. Talvez essa peculiaridade, a de adesista profissional, seja o que de mais temerário e repulsivo o senador José Sarney carregue na trouxa política que carrega Brasil afora, desde que um mau destino o colocou na Presidência da República, em março de 1985, após a morte de Tancredo Neves.
Ainda assim, ao longo desses tantos anos, repórteres e colunistas brasileiros insistiram na imagem brasiliense do Sarney cordial, erudito e mestre em articulação política. É preciso percorrer o interior do Maranhão, como já fiz em algumas oportunidades, para estabelecer a dimensão exata dessa visão perversa e inaceitável do jornalismo político nacional, alegremente autorizado por uma cobertura movida pelos interesses de uns e pelo puxa-saquismo de outros. Ao olhar para Sarney, os repórteres do Congresso Nacional deveriam visualizar as casas imundas de taipa e palha do sertão maranhense, as pústulas dos olhos das crianças subnutridas daquele estado, várias gerações marcadas pela verminose crônica e pela subnutrição idem. Aí, saberiam o que perguntar ao senador, ao invés de elogiar-lhe e, desgraçadamente, conceder-lhe salvo conduto para, apesar de ser o desastre que sempre foi, voltar à presidência do Senado Federal.
Tem razão o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao afirmar, embora pela lógica do absurdo, que José Sarney não pode ser julgado como um homem comum. É verdade. O homem comum, esse que acorda cedo para trabalhar, que parte da perspectiva diária da labuta incerta pelo alimento e pelo sucesso, esse homem, que perde horas no transporte coletivo e nas muitas filas da vida para, no fim do mês, decidir-se pelo descanso ou pelas contas, esse comum é, basicamente, honesto e solidário. Sarney é o homem incomum. No futuro, Lula não será julgado pela História somente por essa declaração infeliz e injusta, mas por ter se submetido tão confortavelmente às chantagens políticas de José Sarney, a ponto de achá-lo intocável e especial. Em nome da governabilidade, esse conceito em forma de gosma fisiológica e imoral da qual se alimenta a escória da política brasileira, Lula, como seus antecessores, achou a justificativa prática para se aliar a gente como os Sarney, os Magalhães e os Jucá.
Pelo apoio de José Sarney, o presidente entregou à própria sorte as mais de seis milhões de almas do Maranhão, às quais, desde que assumiu a Presidência, em janeiro de 2003, só foi visitar esse ano, quando das enchentes de outono, mesmo assim, depois que Jackson Lago foi apeado do poder. Teria feito melhor e engrandecido a própria biografia se tivesse descido em São Luís para visitar o juiz Jorge Moreno. Ex-titular da comarca de Santa Quitéria, no sertão maranhense, Moreno ficou conhecido mundialmente por ter conseguido erradicar daquele município e de regiões próximas o sub-registro civil crônico, uma das máculas das seguidas administrações da família Sarney no estado. Ao conceder certidão de nascimento e carteira de identidade para 100% daquela população, o juiz contaminou de cidadania uma massa de gente tratada, até então, como gado sarneyzista. Por conta disso, Jorge Moreno foi homenageado pelas Nações Unidas e, no Brasil, viu o nome de Santa Quitéria virar nome de categoria do Prêmio Direitos Humanos, concedido anualmente pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República a, justamente, aqueles que lutam contra o sub-registro civil no País.
Em seguida, Jorge Moreno denunciou o uso eleitoral das verbas federais do Programa Luz Para Todos pelos aliados de Sarney, sob o comando, então, do ministro das Minas e Energia Silas Rondeau – este um empregado da família colocado como ministro-títere dentro do governo Lula, mas de lá defenestrado sob a acusação, da Polícia Federal, de comandar uma quadrilha especializada em fraudar licitações públicas. Foi o bastante para o magistrado nunca mais poder respirar no Maranhão. Em 2006, o Tribunal de Justiça do Maranhão, infestado de aliados e parentes dos Sarney, afastou Moreno das funções de juiz de Santa Quitéria, sob a acusação de que ele, ao denunciar as falcatruas do clã, estava desenvolvendo uma ação político-partidária. Em abril passado, ele foi aposentado, compulsoriamente, aos 42 anos de idade. Uma dos algozes do juiz, a corregedora (?) do TER maranhense, é a desembargadora Nelma Sarney, casada com Ronaldo Sarney, irmão de José Sarney.
Há poucos dias, vi a cara do senador José Sarney na tribuna do Senado. Trêmulo, pálido e murcho, tentava desmentir o indesmentível. Pego com a boca na botija, o tribuno brilhante, erudito e ponderado, a raposa velha indispensável aos planos de governabilidade do Brasil virou, de um dia para a noite, o mascate dos atos secretos do Senado. Ao terminar de falar, havia se reduzido a uma massa subnutrida de dignidade, famélica, anêmica pela falta da proteína da verdade. Era um personagem bizarro enfiado, a socos de pilão, em um jaquetão coberto de goma.
Na mesma hora, pensei no povo do Maranhão.
A BELA E O CARA

segunda-feira, junho 08, 2009
Tasso e Kátia Abreu ameaçam de morte Ministro de Lula
. “Better dead than red” – foi uma palavra de ordem que os anticomunistas americanos usaram no macartismo e na Guerra Fria: “melhor morto do que vermelho”, ou “comunista bom é comunista morto”.
. A propósito do Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, os senadores Tasso Jereissati e Katia Abreu ofereceram agora ao Brasil uma versão de jagunço para a famosa frase: “ambientalista bom é ambientalista morto”; ou “melhor morto do que ambientalista”.
. O ex-presidente do PSDB, Tasso Jereissati, disse o seguinte, da tribuna do Senado Federal da República:
“V. Exª (Kátia Abreu) disse uma frase muito importante: “Se dez Mincs desaparecessem da Terra hoje, nenhuma falta…” Não estou querendo que eles desapareçam, até porque eles são engraçados, são divertidos, apenas que não falem bobagem. Mas, se desaparecessem, não fariam a menor falta a nenhum brasileiro.”
. Antes a senadora Katia Abreu, do PFL e presidente da Confederação Nacional da Agricultura, tinha dito:
“Eu quero dizer a esse ecoxiita profissional, alienado da economia nacional, que o Brasil e o Governo podem viver sem o senhor, Ministro. O Brasil sem o senhor não sentirá nenhuma falta. Mas o Brasil sentirá muita falta se os produtores rurais perderem a sua posição. Com a ausência de V. Exª no Ministério, o Brasil não alterará uma vírgula, porque o senhor não conhece o que é trabalho, o senhor não conhece o que é produção, o senhor só trabalhou e conseguiu até hoje acumular um pequeno patrimônio político para ser Deputado Estadual. “
Veja aqui os discursos de ambos.
. Ou seja, a Oposição resolveu partir para a ameaça de morte.
. O Ministro Carlos Minc deveria pedir proteção à Polícia Federal.
Paulo Henrique AmorimFOLHA , DELFIM E DILMA
Saiu na Folha (*), capa e pág A8.
Grupo de Dilma na clandestinidade, nos anos da intervenção militar, planejava sequestrar Delfim Netto, segundo informação de um dirigente do grupo a que Dilma pertencia, a VPR, Vanguarda Popular Revolucionária e VAR Palmares.
Na pág. A10, há uma entrevista de Dilma Rousseff em que a Ministra Chefe da Casa Civil e provável candidata do PT à presidência da República nega DUAS vezes que tenha tomado conhecimento do plano para sequestrar Delfim Netto. Ao fim da entrevista, se trava o seguinte diálogo com a repórter Fernanda Odilla:
Folha (*) – De qualquer forma, obrigada por tocar nesse assunto tão delicado …
Dilma – Eu estou te fazendo uma negativa peremptória. Para mim, não disseram (que planejavam seqüestrar Delfim), tá ?
Não adiantou nada.
A Folha (*) acusa a Ministra na primeira página e na página A8, e, na hora de “ouvir o outro lado”, omite a “negativa peremptória”.
O título de página da entrevista (Pág. A10 é: “Aos 19, 20 anos, achava que eu estava salvando o mundo – Dilma diz não ter a mesma cabeça da época em que era guerrilheira, mas se orgulha de não ter mudado de lado, e sim de métodos.”
Ou seja: e a acusação implícita: Dilma ia sequestrar Delfim ?
Cadê a resposta da Dilma ?
CONVERSA AFIADA - Paulo Henrique Amorim
A reportagem tem a finalidade de provocar o “medo” em Regina Duarte e as “mal-amadas” (**) de Higienópolis.Esse truque - dizer que o Lula comia criancinhas - resultou em duas vitórias esmagadoras de Lula, pela mesma margem de 61% a 39% - contra Serra e Geraldo Alckmin.Lula não come criancinha nem a Dilma. Mas, a Regina Duarte vai ficar com medo, de novo. E por que a Folha (*) não faz o mea-culpa ? Mudou de ideias ou de métodos ? Ou nenhum dos dois ? Por que a Folha (*) não confessa que usava os carros de reportagem para ajudar a torturar presos políticos como a Dilma ? E sobre o José Serra ? Por que ele foi para o exílio ? Foi para se formar em economia (clique aqui para ler que Serra diz que é mas não é economista) ? O que fez no Chile, quando se tornou (mais ou menos) amigo de Márcio Moreira Alves (clique aqui para ler sobre uma forma de impostura). O que Zé Pedágio pensava quando era presidente da UNE ? O que ele disse no comício da Central, dias antes da queda de Jango, o presidente constitucionalmente eleito ? Qual era o ideário da AP, a que Serra pertencia e com a qual se elegeu presidente da UNE ? Era menos “perigoso” que o da VAR Palmares ? Ou Serra pretendia derrubar os militares com meia dúzia de idéias – como as que pôs em prática, depois, como a privatização e a compra de ambulâncias super-faturadas ? Por que a Folha (*) não vai ao passado de Serra nos anos militares ? Para não assustar a Regina Duarte ? Ou será por que o Serra mudou de lado, mas não mudou os métodos ? |
Outro embuste de Zé Pedágio: Ele não tem o direito de se dizer economista
17/fevereiro/2009 12:00
. O Conversa Afiada tem o prazer de anunciar que tira do ar a trepidante enquete “qual a melhor coisa da ‘jestão’ do Governo Pedágio?”
. Ali, a resposta mais votada, com 18% dos votos, foi Pedágio “fingir que gosta de nordestino”.
. Em seguida, Pedágio pagar o Pior Salário Do Brasil, o PSDB de São Paulo.
. E, em terceiro, com 216 votos, ou 12% dos votos, a resposta “dizer que é economista”.
. Essa enquete acaba de ser substituída por outra, sugestão de amigo que trabalha na Globo de São Paulo (onde tenho vários amigos): se a crise não for A crise, o que eles vão fazer? Vote ao lado.
. Fiquei muito intrigado com o número de respostas para “dizer que é economista”.
. O Conversa Afiada já disse que o PiG(**) de São Paulo, entre os muitos blefes que criou e sustenta, propaga que Zé Pedágio é um “economista competente”: não é uma coisa nem outra.
. Porém, como Pedágio não tem escrúpulos – e passaria com um trator por cima da mãe, como previu Ciro Gomes, em sabatina na Folha (*), - Pedágio, sem nenhum escrúpulo se diz “economista” (o “competente” fica implícito).
. Zé Pedágio fez uns cursos de meia tigela no Chile e nos Estados Unidos e não se graduou no Brasil.
. Das duas, uma: ou ele revalida os “diplomas” de meia tigela que trouxe do Chile e dos Estados Unidos;
. Ou volta aos bancos escolares e se forma em economia no Brasil.
. Só com um diploma revalidado ou com uma graduação no Brasil ele tem direito a se chamar de “economista” (o “competente” o PiG deixa implícito).
. O Renato Machado, por exemplo, que nos enriquece todas as manhãs com seus argutos comentários sobre a economia brasileira, mundial e planetária, por exemplo, tem tanto direito a se dizer economista quanto o Zé Pedágio.
. Quem sabe da vida acadêmica do Zé Pedágio é o nosso amigo navegante Nylson:
NYLSON GOMES FILHO em 5/fevereiro/2009 as 13:04
Caro PHA, você disse que o Serra não é economista competente. Como poderá constatar abaixo, nem economista é. Vejamos a trajetória dele:
Serra, aos 18 anos, ingressou no curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, o qual nunca concluiu. Com o golpe militar de 1964, ele exilou-se na Bolívia, no Uruguai e, em seguida, no Chile, onde fez o “Curso de economia” da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), de 1965 a 1966, especializando-se em planejamento industrial. Apenas 2 (dois) anos de curso! Quer dizer, não é um curso superior formal. Depois disso, fez mestrado em Economia pela Universidade do Chile (1968), da qual foi professor entre 1968 e 1973. Em 1974, fez Mestrado e Doutorado em Ciências Econômicas na Universidade Cornell, nos Estados Unidos, sem nunca ter cuncluído uma faculdade. Como foi possivel isso? No Chile e nos EUA não é exigido curso superior para fazer pós-graduação, o que não é permitido aqui no Brasil. Além disso, os cursos de pós-graduação que Serra cursou na Cornell (com que dinheiro não sei, porque são caríssimos) não são “strictu senso“ mas “lato senso“ como os fornecidos pela rede privada aqui no Brasil. Em suma: não valem nada em termos acadêmicos.
O pior disso tudo é que ele usou toda esta papelada aqui no Brasil para ser professor na UNICAMP. Como? Não sei mas seria uma pauta interessante para o jornalismo investigativo.
Grande abraço.
. Agora, vejam só como Zé Pedágio, na maior cara de pau, se diz economista em documentos oficiais: no Portal do Governo de São Paulo e na ficha do Tribunal Eleitoral:
Portal do Governo de São Paulo:
O Governador José Serra nasceu em São Paulo, no bairro da Mooca. Logo cedo ingressou na política, como presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo em 1962/63, e depois, como presidente da UNE em 1963/64. Foi perseguido pelo golpe de Estado que derrubou João Goulart em 1º de abril de 1964, e partiu para o exílio três meses depois. No exterior, José Serra enfrentou dificuldades e não pôde concluir seus estudos de engenharia. Decidiu então formar-se em Economia, obtendo o diploma de mestre nessa disciplina pela Universidade do Chile, onde tornou-se professor. Foi, também, funcionário das Nações Unidas nesse período.
Obrigado a exilar-se novamente, Serra foi para os Estados Unidos, onde obteve outro mestrado e o doutorado em Ciências Econômicas pela Universidade de Cornell. E foi, por dois anos, professor do Instituto de Estudos Avançados de Princeton. Em 1978 José Serra retornou ao Brasil. Tornou-se professor da Unicamp, pesquisador do Cebrap e editorialista da Folha de S. Paulo. Ajudou a fundar o PMDB, sendo relator do primeiro programa do partido.
Al-Qaeda, Obama, FHC -

Antes do trágico 11 de setembro e por meio de uma carta interceptada no Afeganistão pelos 007 norte-americanos, o chefe alqaedista avisara ao mulá Omar “que a batalha dos jihadistas se desenvolveria 90% no campo da propaganda”. Essa deliberação de Bin Laden, ainda em vigor, foi ecoada pelo segundo da cúpula alqaedista, Ayman al-Zawahiri. No livro Cavaleiros sob o Estandarte do Profeta, consta a seguinte advertência de Zawahiri: “Devemos transmitir a nossa mensagem às massas e romper a barreira de vedação do acesso midiático imposto ao movimento da jihad”.
Por estimativas dos serviços ocidentais de espionagem, cerca de 7 mil sites jihadistas estão hoje em operação. Anual-mente, 900 sites de perfil filo-alqaedista entraram no ar. O ciberterrorismo da Al-Qaeda adota a filosofia do “faça você mesmo”, a significar que ações violentas podem ser realizadas independentemente de consulta à cúpula.
Para Osama e Zawahiri, a “internet” é considerada mais potente do que uma “bomba” ou um camicase. Os jihadistas e fundamentalistas filo-alqaedistas frequentam fóruns de debates virtuais, participam de chats e recolhem informações e orientações. Pelo jeito, Khaled Ali, morador em São Paulo, pode ter sido um desses frequentadores de infovias jihadistas. Nesta semana, o jornalista Jânio de Freitas noticiou a sua prisão, numa operação secreta da Polícia Federal e a partir de aviso do FBI. Contra Khaled pesou inicial suspeita de ser integrante da Al-Qaeda.
Com preocupação, o presidente Barack Obama acaba de anunciar a criação de um escritório na Casa Branca para coordenar, com verba milionária, ações voltadas a proteger, de ataques piratas e terroristas, diferentes sistemas informatizados: controle do tráfego aéreo, bolsas de valores, bancos, etc. Em breve, Obama anunciará o nome do “ciberczar”, incumbido de evitar uma guerra virtual capaz de produzir tragédias reais. Paralelamente, Obama deu sinal verde para o Pentágono desenvolver um projeto de adestramento das forças armadas na chamada guerra digital, já desenvolvido pelos chineses.
Obama destacou os prejuízos econômicos experimentados em razão dos crimes cibernéticos: 8 bilhões de dólares nos dois últimos anos. Em 2007, o Pentágono abortou 44 mil tentativas de invasão dos seus sistemas por espiões, hackers ou ciberdiletantes. Como se percebe, Obama demonstra percepção aguda acerca do fenômeno que, se enfrentado com políticas inadequadas, provoca danos sociais.
A respeito de políticas desastrosas, chamou a atenção, no curso da semana, a entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao diário inglês The Guardian. FHC propôs que seja feito aquilo que ele não quis fazer em dois mandatos presidenciais: a descriminalização do consumo de cocaína e maconha.
Quando presidente, FHC pediu regime de urgência ao Parlamento e sancionou lei a criminalizar e impor pena de prisão ao usuário. Nos estertores de seu mandato, publicou um arremedo de política sobre drogas, cópia carbonada da norte-americana. Sem ainda perceber que a questão, com relação ao usuário, é exclusivamente sociossanitária, FHC sustenta a descriminalização como alternativa ao fracasso da Guerra às Drogas. A descriminalização controlada era o discurso europeu progressista que FHC, no seu segundo mandato, tinha arrepios ao ouvir.
Incomodado com o prestígio internacional alcançado por Lu-la, o professor FHC criou a Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia. E escolheu a dedo os seus dois companheiros de direção, os ex-presidentes da Colômbia e do México, César Gaviria e Ernesto Zedillo.
Gaviria permitiu a consolidação do poder paralelo. No seu governo, Pablo Escobar gabava-se de haver dado emprego a 3 milhões de colombianos. Na “indústria da droga”, lógico. Gaviria entregou aos norte-americanos, que usaram como laranjas o Bloque de Búsqueda, a tarefa de resolver o problema Escobar. Logrou Gaviria mudar a Constituição para permitir a extradição de traficantes colombianos para os EUA, onde fazem acordos em troca de impunidade: confiram-se os Ochoa Vázquez.
À frente da OEA-Cicad (braço de drogas), Gaviria notabilizou-se pela omissão. Já o mexicano Zedillo cruzou os braços para a corrupção policial e assistiu à consolidação dos potentes cartéis mexicanos na fronteira com os EUA.
Pano Rápido. FHC, Gaviria e Zedillo são de comprovada cegueira sobre o tema das drogas. Mas, sem ruborizar, apresentam-se como guias.